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ENCONTRO
Governo Federal avalia ações para minimizar efeitos da cheia

Data da notícia: 06/08/2014
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(Da Redação/Assessoria) O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif e um grupo de secretários municipais, estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (4), com representantes do Ministério da Integração Nacional, Controladoria Geral da União (CGU) e Defesa Civil Nacional. Durante o encontro que aconteceu no gabinete do prefeito, eles trataram sobre as ações voltadas para minimizar os impactos causados pela cheia do Rio Madeira. Membro da CGU, Leandro Rocha, coordenador dos trabalhos que vai apontar o diagnóstico do que está sendo feito, liderou o grupo oriundo de Brasília (DF). ?Ele disse que o objetivo da comissão não é apontar erros, mas ajudar a esclarecer as dúvidas. ?Esta é uma oportunidade para a prefeitura mostrar o que está sendo feito e apontar problemas e dificuldades, pois sabemos que muita coisa positiva foi realizada?, afirmou. Ele acrescentou ser de grande importância o Governo Federal se inteirar de todos os problemas para trabalhar as soluções.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140806-121.jpg[/IMG] O chefe da CGU em Rondônia, Ricardo Plácido, endossou as palavras de Leandro Rocha ao afirmar que o foco dos trabalhos não é fiscalizar a aplicação de recursos, mas conhecer as ações realizadas tanto pelo Município, quanto pelo Estado e o Governo Federal. ?Precisamos saber o que foi feito e o que é necessário recomendar ou discutir para elaborarmos um diagnóstico dessa realidade?, comentou. ?Nossa missão é trabalharmos para agilizar as ações do Ministério da Integração Nacional. Vamos colher todos os elementos necessários que nos faça entender o que está sendo feito em prol da cidade, e ao mesmo tempo prestar orientações. O fundamental é fomentar as ações?, declarou o representante da Defesa Civil Nacional, Roney Rios.

PREOCUPAÇÕES - Conforme Mauro Nazif, a maior preocupação da gestão municipal é com os riscos de uma nova enchente de grandes proporções e com o desbarrancamento das margens do Rio Madeira, por conta da construção das hidrelétricas. ?O rio está assoreado e todo beiradão comprometido com várias estruturas abaladas. Porque antes as águas baixavam logo e agora não??, indaga. Na avaliação de Nazif, três pontos estruturantes precisam ser trabalhados com o apoio do Governo Federal ? a macrodrenagem, contenção das margens do rio e habitação para as três mil famílias atingidas pela enchente.
Com relação ao último item, o prefeito garante que o Município tem condições de sanar 80% do problema, mas precisa que Brasília resolva alguns entraves, como o fato de poder contemplar com moradias somente famílias que tiveram suas casas alagadas por três enchentes, como determina uma portaria. ?Como só pode ganhar casas quem sofre com enchentes há três anos? Salvamos vidas, resolvemos o problema das endemias, mas com relação às habitações estamos travados por essa norma do Governo Federal?, lamenta Mauro Nazif. Por outro lado, o gestor faz questão de agradecer o apoio que teve e ainda está tendo dos governos Estadual e Federal, mas afirma que todo investimento feito pela prefeitura foi com recursos próprios.

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